Cerca de 800 pessoas integrantes da Via Campesina e da Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais (ADERE-MG) ocupam, nesta tarde, a Delegacia Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, para exigir que se realize imediatamente uma audiência sobre a situação dos Empregados Rurais Assalariados no Estado de Minas Gerais e a postura negligente das Gerências Regionais do Trabalho no Interior do Estado. O ato faz parte da Jornada de Lutas do MST iniciada desde segunda-feira, dia 25.
As colheitas de café e pocan já iniciaram e se aproxima a safra da cana de açúcar e o trabalho nestas culturas causa lesão por esforço repetitivo e até morte por exaustão e envenenamento pelo uso de agrotóxicos. Além disso, muitos empregadores do campo se recusam a assinar as CTPs, não oferecem assistências à saúde, FGTS ou INSS. Chegam, inclusive, a praticar o trabalho escravo e infantil nas lavouras.
Várias denúncias já foram apresentadas diretamente nas Gerencias Regionais do Trabalho, mas por motivo de falta de estrutura logística, humana, financeira, quando somos atendidos já se passaram muitos meses.
“Entendemos que é dever do Ministério do Trabalho e Emprego do fiscalizar também o meio rural e punir os empregadores que não respeitam os direitos previstos nos Artigos 626 a 634. A falta de estrutura, de fiscais, e de pessoal agregada ao sucateamento do ministério afeta diretamente milhares de trabalhadores em especial os do campo”, afirma o presidente da Adere.
Eu estava presente nesse dia!
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